Velha Guarda da Camurujipe faz seu Oitavo encontro. Laços que crescem a cada ano
Era pra ser apenas um encontro entre velhos amigos que por acaso também foram colegas de trabalho, seus familiares e convidados.
Mas, o
que vimos no 8º encontro do grupo ora denominado “Velha Guarda da Camurujipe”,
e que a cada ano agrega mais amigos, foi algo além.
Gargalhadas,
choros, rememorações, homenagens, tudo isso aconteceu naquele dia 7 de dezembro
de 2024, entre 10h e 17h.
Como das
vezes anteriores, o encontro se deu na acolhedora “Churrascaria do Luís”. Quem
viajou nos ônibus da Camurujipe entre os anos 70 e 80, deve ter saboreado os
refrescos vendidos por Luís, em pequenas garrafas plásticas que chamávamos de
“baianinha”.
Luís
obteve permissão oficial dos proprietários da Camurujipe para comercializar
dentro dos seus ônibus e com os recursos adquiridos ergueu sua churrascaria.
Teixeirinha e Miguel, até tentaram dizer alguma coisa em
agradecimento, mas a emoção lhes emudeceu; Moura além de agradecer contou sobre a
convivência dos tempos trabalhados juntos e nos fez entender os motivos que
lhes levavam até ali, e olha que veio
gente de longe.
Décio no
seu pronunciamento falou da sua satisfação em ver que uma empresa idealizada e
construída por seu pai Pedro Barros e o amigo José Barros, nos anos 60, tenha
sido ele de ligação entre aquelas pessoas motivando-os àquele encontro e aos
anteriores.
Já ouvi
falar de reencontro de ex-colegas de trabalho, de escola, e outros mais. Mas,
com as nuances da VELHA GUARDA DA CAMURUJIPE, com aquela carga
de alegria, saudade e prazer pelas companhias, não tenho noticias.
Ano que
vem tem mais. Segundo o organizador do evento, José Roberto, é bem provável que
o 9º encontro será na cidade onde a Camurujipe nasceu:
Teodoro Sampaio, que na época era Bom Jardim.
Texto Valfrido Filho